2 de outubro de 2011


Nada em mim faz sentido, a excentricidade dos meus atos incoerente aos meus pensamentos e a maneira como eu ferro quase tudo. Minha felicidade salpicada por tristeza e solidão. A solidão que é a minha melhor companhia, sempre foi. Eu que sou eu, mal consigo lidar com as minhas oscilações ou suportar o meu humor frágil, quem dera mais alguém. Eu sou sensível e insistem em chegar, partir, voltar e me quebrar. Então desenvolvo meu lado cheio de ostentação e a raiva paira no ar, exala de meus pulmões. Sou mista de grosseria e açúcar. Sou péssima. Vagabunda entorpecida por sentimentos e lembranças do que não deu certo. O mundo não consegue me culpar, porém sou minha própia carcereira. Às vezes penso que há algo bom, e deve haver, uma coisinha mínima, mas eu sou ruim, meio amarga. Travo a língua. Fico me esquivando, me esgueirando. Aponto o dedo na cara dos outros mas morro de medo da verdade. Não tenho nada demais e nada de menos. Possuo os defeitos mais detestáveis mas posso ser agradável quando convém. Quase nunca convém.
Me estraguei, fui estragada pelo mundo..

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