
Cansou. Vivia a espera de alguém que nunca chegava. A chama de suas esperanças permaneciam sempre acesas, atentas, conectadas ao que poderia acontecer, porém nunca acontecia. Continuava ali, disposta a sempre ficar as margens daquele alguém que a mantia submissa. Amor prório? Ah, aquele havia sido esquecido, deixado de lado por aparentar menos importante. E poderiam se passar cinco minutos, cinco horas, cinco dias, cinco semanas, cinco meses, ou até mesmo cinco anos; ela não se importava, achava que poderia esperar para sempre. Entretanto, um dia, percebeu, que o que esperava talvez fosse inexistente. Aquele alguém estava ocupado, e parecia que não iria desocupar-se tão cedo… então ela percebeu, que era sim, a hora de ir embora e viver a sua vida que havia sido esquecida por tanto tempo. Talvez fosse tarde demais para perceber isso. Mas, melhor tarde do que nunca.
Então, partiu ..
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