Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro*
30 de março de 2012
Não importa quantas pedras foram jogadas e sim quantos vidros foram estourados ou trincados. Não importa quantas vezes a rasteira deu certo e sim a gravidade do tombo. Não importa a quantidade de coisas já ditas e sim o peso que elas carregaram. Você passa a ser metralhadora, dura como pedra. Você pode cair, mais no dia seguinte é você quem derruba. Hoje você chora, amanhã você pode estar sorrindo por ver alguém no mesmo estado em que você esteve. Desumano? Talvez sim, talvez não. Ninguém nunca pensa o quando pode ferir ou machucar alguém, ninguém nunca para pra pensar antes de matar a única coisa que resta em sua vítima. O tempo vai passando, todas as balas já atiradas parecem ricochetearem. Você se torna mais forte, indestrutível como um titânio. Você se cansa de abaixar a cabeça e nesse momento paus e pedras já não tem efeito nenhum sobre seus “ossos”. Você passa a crer no silêncio dos bons e confiar que na vida, vence aquele que passa por tudo sorrindo sabendo que no final ninguém sabe a dor de ninguém.
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