25 de outubro de 2011


É no silêncio do meu quarto, entre as paredes úmidas, o som das janelas batendo contra o vento, que minhas lágrimas caem sobre o travesseiro. Entre o silêncio e o barulho estridente do vento lá fora, escuto meus soluços e respiração ofegante. É na escuridão, que minha alma viaja, deixando tudo aqui vazio e tão sozinho…É no meu olhar de tristeza que eu adormeço na cama. Por simplesmente demorar horas e horas pensando, o quanto eu aguentei varias coisas caladas no silencio absoluto […] Eu, a menina que falavam ser fria, sem coração, que sempre fingia ser forte quando na verdade era ao contrario, desabando em lagrimas ali. Podia até parecer impossível, mas era o que geralmente acontecia. Todas as noites, sombrias ou vazias. Era por vários motivos, por varias vezes que não chorava por puro orgulho, estava ali justamente fazendo o que menos desejava, o que menos queria, mas era o mais necessário, o que eu mais precisava [..]

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